terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Disintegration Deluxe Edition

Embora tenha sido lançado só ano passado, somente ontem que eu fui lembrar de escutar a versão deluxe do Disintegration. É claro que eu já esperava uma coisa boa, já que tal disco é um dos melhores do The Cure (para muita gente o melhor, e pra mim perde por milésimos para o Faith). Relançamentos sempre carregam consigo grandes expectativas, já que para lançar de novo um álbum de mais de 20 anos atrás tem que haver algo super especial jamais lançado antes.

Mas o Disintegration Deluxe Version superou todas as minhas expectativas. todas mesmo. Só para começar, são 2 discos extras, um com b-sides, raridades e outros, e o Entreat Plus, com todas as músicas do Disintegration tocadas ao vivo em diversos shows (entre eles o do Wembley Arena de 89, considerado pelos fãs [e por mim também] o melhor bootleg da Prayer Tour). Isso junto ao álbum original, que é uma obra de arte qual deve ser apreciada ao extremo.

Como sempre, as versões caseiras de Bob Smith são surpreendentes. Elas praticamente já estão prontas, só precisam de alguns retoques mais a inserção de voz. Como característica marcante do Cure, a bateria e a linha de baixo se mantêm durante toda a música, para serem sobrepostas pelas guitarras (fascination street que o diga) e pelos teclados magníficos [que após você escutar disintegration você termina super indignado pelo fato de a banda não ter mais um tecladista]

Sobre as músicas separadamente, eu poderia fazer um comentário sobre cada uma, mas mesmo assim não é a mesma coisa do que ouvir de fato. A única coisa que eu digo é: eu sinceramente acho que Babble deveria estar no Disintegration. Não que Last Dance ou Homesick sejam ruins (na versão LP elas não constam no álbum), mas se eu tivesse que escolher, eu certamente subistituiria uma das duas por Babble, mais precisamente, Homesick.


Mesmo lançado 22 anos atrás, a proposta de Disintegration se mantém intacta. O vocal desesperador de Robert Smith, as letras destruidoras, a nostalgia, o impacto da faixa-título.... tudo isso contribui para o patamar que The Cure possui hoje. Ao re-escutar esse disco, lembrei do meu ápice como curemaníaco (15 anos) e a minha vontade de entrar na igreja ao som de Plainsong ou Atmosphere, do Joy Division...pelo menos por hoje, essa dúvida estaria facilmente resolvida....

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