domingo, 3 de abril de 2011

Além do veludo

Para ser bem sincero, hoje eu estava destinado a fazer um post sobre Restart (criticando, é claro), mas é um assunto já comentado exaustivamente em quase qualquer lugar que se converse sobre música. Por isso, a única coisa que eu digo é que de um modo geral, o Restart dá um exemplo muito bom para todos nós. Eles mostram que até músicas lixo conseguem fazer sucesso, implicando que caso você tenha uma banda, mesmo que seja hiper meia-boca, deve correr atrás! Porque se aquilo consegue ser famoso e arrebatar multidões de fãs, qualquer coisa acima deles tem tudo para ser a nova sensação musical! Não desista!

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Havia um certo tempo que eu não ouvia Joy Division, apesar de ser uma das minhas bandas favoritas. E, despretenciosamente, navegando pela internet, eu achei várias músicas deles no formato FLAC (sem perda de áudio). Foi a chance de matar a saudade da sombria voz de Ian Curtis. A única coisa ruim de tal formato é o seu tamanho (cada música fica em torno de 25mb), mas caso você tenha um espacinho sobrando no pc, compensa ter um ou outro arquivo. Melhor ainda quando é bootleg, em que você fecha os olhos e tem a impressão que está no meio do show.

Na onda do Joy Division, relembrei de algumas coisas que eu escutava muito tempos atrás, como o primeiro disco do Velvet Underground. Não cheguei a re-escutá-lo, mas fiquei motivado a ouvir o Chelsea Girl, de Nico, e Songs For Drella, de Reed e Cale. Agradei muito dos dois, principalmente do ar sombrio (em especial o Songs For Drella - é impressionante reproduzirem tal atmosfera em plenos anos 90!) que os dois álbuns emanam.

Sinceramente, eu sei que Nico não fazia nada dentro do Velvet além de cantar uma ou outra música (isso quando não tocava tamborim), mas a voz dela até que é muito bonita. É um blasé elegante, sem ser essa ridicularidade forçada que esses 'modernetes' ficam tentando ser hoje. Nico sabia ser uma femme fatale.

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No mais, não tenho esperança nenhuma que o Cure vai vir no Brasil em 2011. Essa notícia (falsa) é divulgada desde que eles vieram aqui pela última vez, em 1995, e eu só vou acreditar quando for publicado no site oficial. E como o (chato do) Robert  já disse que só fará um show nesse ano, um show na américa latina só será possível se ele mudar de ideia, o que é semi-impossível.

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